Sobre a Internação

Principal Objetivo

Sobre tempo de internação necessário

A família passa por frequentes e longos períodos de preocupações, frustrações, sobressaltos, perdas e tristezas. Submeter-se à estes fatores por um longo período pode gerar vários quadros de prejuízo à saúde mental, tais como: ansiedade, depressão, estresse, entre outros relacionados à CODEPENDÊNCIA.

Apesar do ALÍVIO que o familiar sente com a internação, ele pode apresentar CRISES DE ABSTINÊNCIA relacionados às descargas emocionais que vinha sofrendo e SEM PERCEBER, acabar SABOTANDO o tratamento de seu ente querido. Daí a importância de estar atento A SI mesmo e REAPRENDER a organizar sua rotina ao redor de cuidados CONSIGO prioritariamente.

A dependência química é uma doença e considerada como um Transtorno Mental. Os dependentes químicos são vistos como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem bom senso e sem sabedoria. Porem, quando consideramos como uma doença, podemos olhar sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual, física vão deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada.

– É uma doença química: Pelo fato de que a dependência é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. O álcool, embora a maioria das pessoas o separe das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.

– É uma doença interna e não externa: A causa básica e única é o uso do produto, mas existem fatores internos inerentes ao organismo, que atuam ao mesmo tempo direta e indiretamente e que contribuem para a instalação da doença, provocando uma predisposição física e emocional para a dependência. As expressões externas de uma dependência, como uma série de problemas sociais (pressão de grupo, moda, fome e miséria), familiares (falta de diálogo com os pais), sexuais, profissionais, emocionais (ansiedade, culpa), etc., não são as geradoras da dependência química e sim consequências de um determinado estilo de vida.

– É uma doença progressiva: A lógica da interrupção desse processo destrutivo é não usar mais a droga, caso contrário a tendência é piorar com o passar do tempo.

– É uma doença crônica incurável: Uma vez dependente químico, sempre dependente, indiferente de estar ou não em recuperação, usando ou não usando algum tipo de droga. Não há cura para a dependência; existe sim tratamento com êxito – contínuo e permanente.

– É uma doença controlável: Mesmo que não se possa usar o álcool ou outras drogas de maneira “social” ou “recreativa”, o dependente, se aceitar, e realmente se empenhar no tratamento, poderá viver muito bem sem a droga e sem as consequências negativas do seu uso frequente.

– É uma doença que atinge toda família: Qualquer tipo de comportamento toxicomaníaco tem uma incidência sobre aqueles que rodeiam a pessoa em causa e, sobretudo, sobre a sua família, tornando-a co-dependente do problema. O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao mesmo.

Referência: Clínicas Innovare Álcool e Drogas


O Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, que são praticados por meio dos 12 Princípios Básicos e Éticos, da espiritualidade e dos grupos de auto e mútua-ajuda que através de seus voluntários, sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas.

Há 29 anos, o Amor-Exigente (AE) atua como apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos. e também para pessoas com comportamentos inadequados. O Programa eficaz estendeu-se também ao trabalho com Prevenção , passando a atuar como um movimento de proteção social já que Amor-Exigente, desestimula a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas, assim como luta contra tudo o que torna os jovens vulneráveis, expostos à violência, ao crime, aos acidentes de trânsito e à corrupção em todas as suas formas; são também propostas do Amor-Exigente.

Atualmente, o movimento conta com 11 mil voluntários, que realizam, aproximadamente, 100 mil atendimentos mensais por meio de reuniões, cursos e palestras. São mais de 576 grupos no Brasil, 1 na Argentina, e 14 no Uruguai, além de cerca de 259 Subgrupos de frutos de Amor-Exigente.

Referência: Amor Exigente


Alcoolismo é uma intoxicação aguda ou crônica provocada pelo consumo de bebidas alcoólicas, que chega a criar hábito e dependência ou toxicomania. É uma doença progressiva, incurável e fatal se o alcoolista não parar de beber. Pode ser detida, mas se não for, levará suas vítimas a doenças físicas, loucura ou morte prematura.

Além disso, os alcoólicos poderão se envolver em situações psicossociais desagradáveis como: desestruturação familiar, desestruturação psíquica, desemprego, solidão, crime e marginalidade. No Brasil, os problemas relacionados com o abuso e dependência do álcool são cada vez mais objetivos de preocupação por parte das autoridades governamentais, profissionais de saúde, da educação e da família, em decorrência do crescente aumento do consumo pela população, atingindo, de forma indiscriminada, homens, mulheres, adolescentes e idosos, independentemente de classe social.

A Nova Enciclopédia Barsa (2001), nos apresenta que as causas do alcoolismo podem ser esquematicamente divididas em:

1) ocasionais: quando determinadas pelo próprio meio ambiente;

2) secundárias: quando a ocorrência do hábito se faz após um transtorno mental, como a epilepsia e a arteriosclerose cerebral;

3) alcoolismo de causa psicopática: quando disposições caracterológicas congênitas facilitam o vício;

4) alcoolismo por conflituação neurótica: o desenvolvimento neurótico da personalidade é que vai condicionar o aparecimento do hábito.

Segundo Losovski (1998, p. 65):O alcoolismo não atinge apenas um indivíduo, mas sim toda a família. O desajuste que provoca no lar, o drástico impacto na formação da personalidade dos filhos, mostra que nós não estamos diante de um indivíduo enfermo, mas de uma família que adoeceu e é ela em conjunto que deve ser recuperada.

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